Boêmios da Vila contra Arcanjos do Grajaú estava marcado para as 10. E começou as 11 pontualmente.
14 Boêmios confirmaram presença. Mais dois surgiram da noite pro dia. A peleja prometia.
No papel éramos 14 e como diria meu falecido avô, o papel aceita tudo, nas condições de normais de temperatura, pressão e cachaça as coisas se alteraram e alguns companheiro apenas não chegaram.
Para nossa surpresa inclusive o goleiro o que nos fez improvisar com boas surpresas. O Boêmios partiu assim então: (as numerações não correspondem as camisas e sim mais ou menos as posições)
1 – Junior
2 – Claudio
3 – Rafael Paulista
4 – Eduardo
5 – Chico
6 - Nandinho
7 - Vinicius
8 – Sorridente (Jogador emprestado)
9 – Lele
10 - Charles
11 – Marton
Laurindo, pela falta de um juiz e por uma gentileza, começou apitando. E assim começou a partida.
O Boêmios começou bem a partida e, mesmo com novos jogadores, ia se entendendo e o gol começou com uma bela jogada pela esquerda.
Vinicius lançou Marton que desceu pela esquerda e de uma cavadinha para Lelê que amorteceu para Charles, que frio como um matador, driblou o goleiro com um corte seco e tocou sem dificuldades para o fundo das redes.Lindo gol, linda jogada, Boêmios abre o placar.
O Arcanjos arrumou seu lado esquerdo e o jogo começou a ficar mais corrido.
Boêmios ainda tinha mais posse de bola, porém insistia nas bolas longas que eram rechaçadas pela rápida defesa do Arcanjos. Aos poucos o sol e o time mais leve dos vermelhos começou a fazer diferença para o azul e branco e numa jogada pela direita, um belo cruzamento do lateral direito, o jogo chegou ao empate.
Júnior, mesmo improvisado no gol, fazia belas defesas e salvava a situação da pressão que a defesa boêmica sofria. Eduardo e Rafael Paulista mostravam firmeza lá atrás.
Claudio firme na lateral fazia parte da contenção com Chico pelo outro lado. m
Rafael entrou no lugar de Sorridente e o Boêmios ganhou mais volume de jogo.
O Boêmios não desistia e partiu ao ataque, mas de forma não muito organizada perdendo o meio campo. As bolas não chegavam aos atacantes e a pressão dos Arcanjos resultou no segundo gol e logo após o terceiro um pouco antes do final do primeiro tempo.
O segundo tempo começou já com Laurindo em campo e Chico descansando. Fernando caiu pela lateral e o Boêmios partiu para frente.
Logo no início do segundo tempo escanteio para o escrete da Vila, bem batido por Laurindo e que numa cabeçada mortal de Nandinho fez juz ao melhor momento do time azul e branco em campo. 3 x 2 e gritos de “vamos virar” em campo.
Logo após em passes de Marton, Lelê e Fernando quase que marcaram o terceiro.
O Boêmios mostrava uma calma e tranqüilidade de equipe experiente e partir para o ataque de forma muito bem ordenada.
Numa jogada de Rafael para Marton, que deixou a bola descer pela esquerda resultando em outro escanteio surgiu o terceiro gol. A bola não ganhou a direção da área e Rafael finalizou conseguindo encobrir o goleiro que dividiu os méritos do tento com o artilheiro.
Tudo igual na cancha de Sampaio. Sai Charles, entra Chico ocupando o meio e funcionando como um terceiro atacante.
O Arcanjo não parava de mudar jogadores apelando até para seu sub-15. Cada vez mais velozes.
Apesar disso, a defesa do Arcanjo comentava que o ataque do Boêmios dava mais trabalho então. E o Arcanjo partiu para o ataque fazendo o quarto e esfriando um pouco a empolgação do Boêmios.
Foi quando, depois do toque de Laurindo, numa bela jogada individual, Chico bateu cruzado empatando mais uma vez a partida. No fundo fazendo justiça ao momento e a tudo que aconteceu na partida.
Apito do juiz e hora daquela aguinha gelada redentora.
Um belo jogo de uma equipe que mostra mais maturidade a cada dia que passa.
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